28 de mar. de 2009

Ativistas do Greenpeace foram agredidos

Ao realizar um protesto na Sinar Mas Group, a maior madeireira da Indonésia, que também produz óleo de dendê, funcionários da segurança da empresa agrediram com pontapés e socos os ativistas.
A demanda mundial crescente por óleo de dendê está destruindo as florestas tropicais da Indonésia. O óleo de palma, também conhecido como óleo de dendê, é usado na produção de alimentos, cosméticos e biocombustível.
Vinte e cinco ativistas se acorrentaram na entrada da empresa e escaladores abriram no prédio uma faixa de 20m X 10 m com os dizeres “Sinar Mas destruidor da floresta e do clima”. Logo após a realização da atividade e das cenas de violência, a polícia chegou e removeu os ativistas. “Essas atitudes violentas só reforçam a postura da empresa sobre seus negócios.
A Sinar Mas acredita que está acima da lei, mas o direito de realizar um protesto está previsto nas leis da Indonésia” comenta Bustar Maitar, coordenador da campanha de floresta do Greenpeace na Indonésia.
O Greenpeace vem monitorando as operações da Sinar Mas na província de Riau, na Sumatra, nos últimos anos e recentemente coletou claras evidências de que a empresa está destruindo cada vez mais os remanescentes florestais. Sinar Mas está expandindo, já detém concessões de mais de 200 mil hectares de floresta e tem planos de conseguir mais de um milhão de hectares, principalmente em Papua.

Campanha Hora do Planeta

A campanha foi hoje e milhões de pessoas mostraram que realmente se importam com o que está havendo no mundo. Se você é uma dessas pessoas, ou se ajudou a divulgar, Parabéns!
Caso contrário, se você não deu a minima, em baixo vai só uma imagem em que diz o que você está fazendo com o mundo!

13 de mar. de 2009

Se quisermos pescar amanhã, é preciso criar reservas marinhas hoje!

A maior parte do nosso planeta é coberta por oceanos, o que torna-nos imensamente dependentes dos recursos marinhos, porém os oceanos estão enfrentando ameaças que incluem pesca excessiva, poluição, mudanças climáticas e caça às baleias.
O novo relatório do Instituto Worldwatch, intitulado Oceanos em Perigo: Protegendo a Biodiversidade Marinha (texto em inglês), defende a criação dessas reservas marinhas, onde todas as atividades extrativas e destruidoras, incluindo a pesca, seriam proibidas. O documento revela o estado lastimável em que se encontram os oceanos do mundo e dá o alerta para que governos comecem a se mexer para tomar medidas de proteção enquanto ainda há tempo.
Escrito por um time de especialistas da unidade científica do Greenpeace localizada na universidade inglesa de Exeter, o relatório Oceanos em Perigo atualiza um estudo feito pelo mesmo grupo em 1998. Os recentes estudos que realizaram mostram, entre outras coisas, que 90% dos peixes predadores do mundo, como tubarões, peixes-espadas e atuns, desapareceram devido à pesca excessiva. Problemas como o uso de redes de arrasto, que provocam danos enormes aos ecossistemas do fundo do mar, e a sobre-pesca na costa promovida pelos países em desenvolvimento.
A solução mais prática pra isso tudo é estabelecer reservas marinhas por todos os oceanos, protegendo espécies e habitats vulneráveis, incrementando a pescaria além das fronteiras das reservas, e minimizando os piores impactos das mudanças climáticas.
As reservas marinhas são a ferramenta mais poderosa disponível para estancar o declínio das reservas marinhas de nossos oceanos e são igualmente aplicáveis tanto no alto-mar como nas regiões costeiras. Os oceanos têm um imenso poder de regeneração e onde reservas marinhas foram implantadas a vida local renasceu.Se quisermos pescar amanhã, é preciso criar reservas marinhas hoje.